
Durante o período da gravidez, os cabelos sofrem alterações hormonais e nutricionais. É esperado um ganho maior no volume e espessura dos fios. E, alguns meses após o parto, é comum ocorrer a perda desses fios que foram estimulados durante o período gestacional.
Os cuidados básicos com os cabelos deverão ser sempre mantidos, como um bom corte, para evitar pontas duplas, e hidratação. Essa última poderá ser feita em casa mesmo com auxílio de uma máscara capilar uma vez na semana. Mas também poderá ser feita no salão de beleza. Cuidado! Nada de alisar os fios, principalmente as chamadas escovas progressivas, já que o formol encontrado nesses produtos é tóxico para a grávida, feto e para quem aplica.
A maior dúvida é sobre pintar ou não os fios. Sabe-se que tanto a pele quanto o couro cabeludo podem absorver substâncias químicas, com o risco, em potencial, de que algumas dessas substâncias atinjam o feto durante a gestação. E é por isso que se desaconselha a coloração dos cabelos durante a gravidez. Além disso, há poucos estudos científicos que estabeleçam um critério de segurança para o uso de tinturas de cabelos durante este período de vida da mulher.
As tinturas de cabelos podem ser divididas em vários tipos, conforme sua composição e permanência nos cabelos:
- graduais ou metálicas: compostas por chumbo, prata, níquel, cobre, bismuto e ferro. A cor depende do uso contínuo;
- temporárias: são tinturas têxteis, de partículas grandes, que saem na primeira lavagem;
- semi-permanentes: são tinturas têxteis ou de origem vegetal, que saem após quatro ou seis lavagens. As têxteis são partículas pequenas, sintéticas, usadas na forma de shampoos. São conhecidas como tonalizantes e não mudam a cor dos cabelos. Das vegetais, a única em uso é a hena, cuja cor natural é vermelha. As demais tonalidades da henna são conseguidas através de sais metálicos.
- permanentes: essas tintas penetram na haste dos cabelos e não podem ser removidas. A medida que o fio cresce, há necessidade de nova aplicação, que geralmente se dá a cada 4 ou 6 semanas. É necessário o uso de água oxigenada e amônia, e são as que mais danificam os fios.
- reflexos e luzes: poucos fios são descoloridos, geralmente acima de 1 cm da raiz. Para proteção maior do couro cabeludo se utiliza um touca plástica com orifícios.
- temporárias: são tinturas têxteis, de partículas grandes, que saem na primeira lavagem;
- semi-permanentes: são tinturas têxteis ou de origem vegetal, que saem após quatro ou seis lavagens. As têxteis são partículas pequenas, sintéticas, usadas na forma de shampoos. São conhecidas como tonalizantes e não mudam a cor dos cabelos. Das vegetais, a única em uso é a hena, cuja cor natural é vermelha. As demais tonalidades da henna são conseguidas através de sais metálicos.
- permanentes: essas tintas penetram na haste dos cabelos e não podem ser removidas. A medida que o fio cresce, há necessidade de nova aplicação, que geralmente se dá a cada 4 ou 6 semanas. É necessário o uso de água oxigenada e amônia, e são as que mais danificam os fios.
- reflexos e luzes: poucos fios são descoloridos, geralmente acima de 1 cm da raiz. Para proteção maior do couro cabeludo se utiliza um touca plástica com orifícios.
Afinal, a grávida pode pintar os fios? Sim. Recomenda-se que o faça após o térmi
no do 1º trimestre gestacional e que escolha dentre as tinturas: semi-permanentes, temporárias, hena natural ou luzes. Use pequenas doses de tinturas. Procure seu cabeleireiro de confiança e informe que está grávida.
Todas as mamães merecem e devem se sentir bonitas e bem cuidadas com toda segurança.
Um abraço!

Médica Dermatologista. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista. International Member of American Academy of Dermatology. Especialista em Cirurgia e Laser pela Clevelande Clinic – Ohio EUA. CRM-MG 38236
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